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Giovanna Pedroso, dos saltos ornamentais: mãe guerreira e vencedora


Na semana do Dia das Mães, nada melhor que contar histórias das mães que vestem a camisa do Esporte Clube Pinheiros. No próximo dia 24 de agosto, o pequeno Nicolas irá completar dois anos de idade. Ainda não sabe o que é ser filho de uma atleta e mãe famosa no meio esportivo, e muito menos entendeu ainda a decisão de Giovanna Pedroso, uma das melhores atletas dos saltos ornamentais do País, em tê-lo como filho, interrompendo a carreira, inclusive perdendo um ciclo olímpico. A guerreira Mamis não tem nenhuma dúvida: foi a decisão pensada e o melhor acontecimento da sua vida até hoje.

Giovanna, ainda com 25 anos, confessa que não foi uma decisão fácil, mas não tem nenhum arrependimento, mesmo tendo que praticamente recomeçar sua carreira de atleta de alto rendimento, ela que começou na ginástica artística até se tornar uma das melhores saltadoras do Brasil. Por ter parado de treinar e competir, acabou não alcançando notas e não classificou para Paris.

A atleta do Esporte Clube Pinheiros, parceira inseparável de Ingrid de Oliveira e Isaac Souza, o trio de ouro dos saltos ornamentais do Brasil, Giovanna agora só pensa em uma competição como meta: Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 2028. “Com certeza. É o meu maior objetivo agora. Vou poder viver esse ciclo completo e fazer um bom trabalho até lá”, confessa a carioca do Vidigal.

Carioca da gema, ainda muito para dar para a modalidade e para o pequeno Nicolas, Gio como é carinhosamente chamada pela equipe dos saltos, se derrete ao falar do filho: “Foi muito importante para mim em ser mãe. Não existe nesse mundo coisa mais importante para mim, mesmo sabendo que iria perder um ciclo olímpico”, confessa.

Giovanna confessa que a vinda do pequeno Nico só veio acrescentar em sua vida de atleta: “Hoje acordo cedo para fazer meu melhor no treino ou em competição pensando nele, na educação dele, oferecer o melhor para o seu crescimento. Isso me dá mais força para buscar o melhor rendimento possível”.

Sobre a perspectiva para futuras metas, a saltadora do ECP não pensa para responder. “Já estou pensando no novo ciclo olímpico. Vou melhorar meu físico, tecnicamente e voltar a buscar meus objetivos. Já consegui muita coisa nesse primeiro ano. Não foi fácil. Tudo era diferente para readaptar, como corpo, físico e buscar colocar tudo no lugar”.

A atleta dos saltos do Pinheiros lembra com orgulho os momentos de ser mãe e atleta. “Não é fácil ser atleta e mãe. Tenho um e fico imaginando quem teve três filhos e continuar competindo ou trabalhando. Exige muito você administrar tudo. Eu tive o apoio da minha mãe e do pai do Nicolas e mesmo porque foi tudo bem planejado”.

“Estou amando ser atleta do Pinheiros. Fui recebida com muito carinho por todos. Até agora só participei pelo clube no Campeonato Estadual, mas estou ansiosa para defender as cores do Azul e Preto no Campeonato Brasileiro em Brasília. Será uma honra para mim”, concluiu.

 





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